25/05/2023 às 18h01min - Atualizada em 25/05/2023 às 18h01min

Comunidade “Caixa D’água” reclama: ESSE LIXO NÃO É NOSSO!

fotos Cantero
Moradoras e comerciantes da comunidade Caixa D’água, mais precisamente da Av. Cangaíba e rua Rubens Fraga de Toledo Arruda queixam-se da grande quantidade de lixo e entulho que são despejados nas calçadas e leito das ruas por pessoas que não pertencem à comunidade, mas vêm de longe para fazer tais descartes.

No local, há trechos de coleta diária pela prefeitura e empresas contratadas, mas há outros que isso não acontece.

Anteriormente, quando não havia a colocação das caçambas, o problema já era grave e a descarga chegava a bloquear o trânsito das referidas vias. De uns tempos para cá, colocaram as  caçambas, mas por incrível que pareça, elas se tornaram atrativos para mais descartes de todos os tipos.
Quando nossa reportagem esteve no local, na sexta-feira, 19, às 10 horas da manhã, equipes da limpeza municipal já haviam feito a coleta, mas as tais caçambas já estavam novamente lotadas.

Essas moradoras dizem que o lixo não é proveniente da comunidade, mas de gente que vem de Guarulhos e até de São Miguel para fazer o descarte.

Quando algum morador interfere é até ameaçado de violência.

Ao lado do muro da escola, a sujeira pode ser vista mesmo horas depois da limpeza feita.

O lixo das inúmeras vielas são coletados de porta em porta por funcionários das empresas ou da prefeitura, mas não vão para as caçambas, os funciionários os levam para um ponto onde passa o caminhão coletor.

A moradora Dalva, disse que até feirante de barraca de peixes insistem em descartar caixas de vísceras do pescado, tornando o local fétido e cheio de moscas.

Tudo isso acontece próximo à entrada principal da Escola Estadual Maria Aparecida Machado Julianelli que ocupa todo o quarteirão que é totalmente rodeado de descarga de lixo.

Uma ponta do quarteirão é um terreno baldio, que pertencia à escola, mas segundo as moradoras, no tempo do subprefeito Thiago Dela Volpi, foi transferido para a prefeitura para se fazer ali um ecoponto. Só o subprefeito da Penha, Flávio Sol, poderia informar a respeito do tal projeto que já teria sido aprovado.

A rua principal que corta a comunidade, rua Vicente José Cabral, tem coleta regular diária e não apresenta problema de acúmulo de lixo.
Moradores da região, como a sra.Emilene Aparecida da Silva, dizem que a população local, mais de 10 mil habitantes, são conscientes e colaboram com a limpeza, assim como os comeriantes, que empregam os próprios moradores nos seus estabelecimentos, fazem essa conscientização necessária.

Na av. Cangaíba, em frente à Caixa D’água, os garís acabavam de limpar o local que, quase sempre, está repleto de detritos, que até atrapalham o trânsito.

Para eles, as caçambas atraem mais lixo de fora e que a solução seria uma fiscalização mais eficiente.
Na última audiência pública realizada, dia 8, na Penha, presidida pelo vereador João Jorge, quando esse problema foi apresentado pela moradora Dalva, ele prometeu tratar do assunto em outras frentes
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